[Eduardo]
Foi instinto o crime político em Diniz diplomata
Por um real deixam no poste sua cabeça pendurada
Na velocidade do El Niño se espalha a epidemia
Em vez de um Pentium em cada casa, uma granada Argentina
Não é boletim da Al Jazeera, Faixa de Gaza
4 mortos na barca de antiaérea perfurada
O cativeiro com a família do diretor do CDP
Liberta minha quadrilha ou todo mundo vai morrer!
Aqui o exército protege turista com fuzil
Que vem batendo punheta atrás de prostituição infantil
5 bilhões é a premiação do Show do Milhão da vida real
É a cifra anual do narcotráfico nacional
Por ela o menino entra pra lista da corte americana
Vende pro Elvis, John Wayne na Casa Branca
Entre malária e febre amarela, quero ser Pablo Escobar
Que com pó deu uma cidade pro seu povo morar
Se Marx fosse do Brasil, escrevia no livro
Revolução é com Sig Sauer, fogo seletivo
O boy só entende vendo as cinzas da filha cremada
Com ela contando os paus que chupou na mensagem psicografada
Quantos Drummond na maca de alumínio?
Fora da selva tem canibalismo e pobre é o prato do rodízio
Voa de jato a mosca que do sangue extrai sua proteína
Substância proibida que aqui não dá doping, não sai na urina
A mosca que se alimenta de mortos voa de jato
Sua proteína tá no sangue do menino soldado
Filho da puta planta o ódio no abismo das almas perdidas
E colhe caixão de polícia e Uru como inseticida
A mosca que se alimenta de mortos voa de jato
Sua proteína tá no sangue do menino soldado
Filho da puta planta o ódio no abismo das almas perdidas
E colhe caixão de polícia e Uru como inseticida
[Dum Dum]
Pro boy dia 20 de novembro não é feriado
Mas tem um ponto facultativo que eles tão acostumados
O moleque descalço apontando FAL
Que no psico fecha escola, banco, o Planalto Central
Status pro arquiteto é ser do clube seleto
Que ostenta apólice de seguro anti-sequestro
No topo da cadeia alimentar, um burro
Que pendura diploma na parede do túmulo
Tem chip do pé até o último fio de cabelo
Aparato James Bond contra um pesadelo
O filho da doméstica com a senha da conta
Pondo o artefato na boca 1, 2, 3 e detona a bomba
[Eduardo]
Alô Ivo Pitanguy, faz um transplante facial
O ladrão jogou álcool, é queimadura de 3º grau
Traz prótese pra perna, o tiro deu hemorragia
Pra eu dar um passo em 10 anos de fisioterapia
O show pirotécnico de traçante tipo Times Square
Mostra que não é um Shox que o moleque quer
Pro feto indesejado sem pai quando nasce
É um sonho ser chefão no RDD de Bernardes
Vira planta carnívora a semente regada com sangue
Faz socialite sem elástico fazer Bungee Jump
Madame, não sou perito, mas sei o laudo do seu luto
Mais vale um torturador morto que mil discursos
A mosca que se alimenta de mortos voa de jato
Sua proteína tá no sangue do menino soldado
Filho da puta planta o ódio no abismo das almas perdidas
E colhe caixão de polícia e Uru como inseticida
A mosca que se alimenta de mortos voa de jato
Sua proteína tá no sangue do menino soldado
Filho da puta planta o ódio no abismo das almas perdidas
E colhe caixão de polícia e Uru como inseticida
[Dum Dum]
Qual o veredicto do juiz que censurou o Facção
Pra canção do cooper do Bope quando sai do batalhão
Bandido favelado não se varre com vassoura
Se varre com granada, fuzil, metralhadora
Um CD-ROM do Mengele em vez de massa cinzenta
Explica 6 de cada 10 com tiros na cabeça
Dados da América que não preserva a vida
Com bala de borracha, raio que paralisa
Rasga a garganta pra ele respirar
O doutor tira o projétil na mira da HK
Avisa a mãe que o médico fez tudo o que podia
Mas a G3 explodiu o fígado, a vesícula
Não queria sua coroa em Sinhá Moça ao vivo
Esfregando piso no capítulo
Herodes não matou Cristo, matou crianças até 2 anos
Aqui foda-se a faixa etária, o rico segue o plano
Faz o Maveco emparelhar com o carro oficial
Aí senador plau, plau e Jornal Nacional
Já foi diretor de presídio, a prefeitura na guerrilha
O próximo é o herdeiro de quarto-de-milha
Aqui o Baygon pra inseto necrófago
É ter o chassi pinado e científica juntando os órgãos
Sua luta não é contra Apache, porta-avião
É contra um menino que nem aguenta a Uru na sua mão
A mosca que se alimenta de mortos voa de jato
Sua proteína tá no sangue do menino soldado
Filho da puta planta o ódio no abismo das almas perdidas
E colhe caixão de polícia e Uru como inseticida
A mosca que se alimenta de mortos voa de jato
Sua proteína tá no sangue do menino soldado
Filho da puta planta o ódio no abismo das almas perdidas
E colhe caixão de polícia e Uru como inseticida