Moço, entre aqui em minha casa
Olhe pra essas paredes e me diga o que vê
Moço, olha só o meu passado
Nesses pregos pendurados, que eu não posso mais me ver
Lembro do cavalo e do arreio
A guaiaca e o freio, que todos os dias usava
Essas lembranças ficaram em minha memória
E hoje conto a minha estória, na parede pendurada
Velhas lembranças de estradeiro
Grande saudade do tempo de boiadeiro
Em minha vida, tudo é passado
A minha estória nesse pregos, pendurado