Rumo a próxima estação
Quero ver quem vai dar menos por mim
Tragam logo a caneta
Que eu vou assinar o contrato infernal
Li nas letras miudinhas
Vão me acabar na linha de produção
Onde estão os meus irmão de prisão
Pro nosso suspiro matinal
Não há porém
Porque foi um grande presente do patrão
Pra eu não estar desempregado
Desgovernado
Desocupado
Fazendo verso
Vejam bem, meus camaradas
Podem avisar que fui embora daqui
Hoje acaba essa mania danada
De morte com cheiro de bença e jasmim
Rumo a próxima estação
Quero ver quem vai dar menos por mim
Chamem logo o bombeiro
Que eu vou tocar fogo em tudo aqui