Essa dor que a gente sente
Amargor envenenado
Essa dor que a gente sente
Essa dor bairronovense
Tá doendo em Santiago
Essa dor que a gente sente
Destroça, arranca, agarra, atiça a dor
Perdidas as balas vão voar
O medo, a vida, a lida, outra ferida a marca do pavor,
Projéteis ricochetear
Choveu bala ontem a tarde
sangue, lápis e papel
No desenho infantil
A morte é ruim e cai do céu
Destroça, arranca, agarra, atiça a dor
Perdidas as balas vão voar
O medo, a vida, a lida, outra ferida, a marca do pavor,
Projéteis ricochetear
Essa dor que a gente sente
Amargor envenenado
Essa dor que a gente sente
Essa dor bairronovense
Tá doendo em Santiago
Essa dor que a gente sente
Destroça, arranca, agarra, atiça a dor
Perdidas as balas vão voar
O medo, a vida, a lida, outra ferida, a marca do pavor
Projéteis ricochetear
Choveu bala ontem a tarde
sangue, lápis e papel
No desenho infantil
A morte é ruim e cai do céu
Essa dor que a gente sente
Amargor envenenado
Essa dor que a gente sente
Essa dor que a gente sente
Tá matando adoidado
Essa dor que a gente sente
Alvejando inocente
Essa dor que a gente sente
Nebulosa e pesada
Essa dor que a gente sente