Sigo vagando por caminhos estranhos
Demônios e anjos por todos os lados
Reis e bandeiras e seus rebanhos
Cartas marcadas e velhos pecados
Não confio em ninguém, sou um conjurado
Vivo de olhos atentos e punho cerrado
Em frente enfrento o caos instalado
Toda essa sujeira e o mesmo roteiro
São sempre mentiras, papo furado
Soberanos e súditos, todos com o mesmo cheiro
Não confio em ninguém, sou um conjurado
Vivo de olhos atentos e punho cerrado
Soco na Cara
Soco na Cara
Soco na Cara
Soco na Cara
É o absurdo aceitável, ou o descaso hereditário
Ignorância plural de animais moribundos
Nada é tão ruim, que não possa ser piorado
Escolha entre os sujos, emporcalhados e imundos
Não confio em ninguém, sou um conjurado
Vivo de olhos atentos e punho cerrado
Soco na Cara
Soco na Cara
Soco na Cara
Soco na Cara