Os homens do poder
Só vêem o que lhes interessam ver
Os homens do poder
Só fazem o que lhes interessam render
Será que o povão se sangou com a máfia das passagens
Será o santo virou impostor
Que transforma em sucata o amor e o suor de um bom cidadão
De um bom cidadão
As verbas que inventam alimentam o ódio
As emendas que constrói sustentam ladrão
E óbvio do povo é a canja da sorte
E o covarde é a chave que fecha a prisão
Que fecha a prisão
Os homens do poder
Só vêem o que lhes interessam ver
Os homens do poder
Só fazem o que lhes interessam render
Será que o bom moço se importou com os belos discursos dos donos da razão
Que aliena ou matam o povo em nome da política ou da religião
Será que o seu joão se conformou com as promessas de mudança na próxima eleição
E o sangue do pobre é o vírus que envenena e transforma o pedaço de pedra em pão
De pedra em pão
Os homens do poder
Só vêem o que lhes interessam ver
Os homens do poder
Só fazem o que lhes interessam render
As verbas que inventam alimentam o ódio
As emendas que constrói sustentam ladrão
E óbvio do povo é a canja da sorte
E o covarde é a chave que fecha a prisão
Que fecha a prisão
Os homens do poder
Só vêem o que lhes interessam ver
Os homens do poder
Só fazem o que lhes interessam render