Para, pará, paruê
Para, pará, paruá
Para, pará, paruê
Paruê, paruê, paruê, paruá
Eu queria que chovesse
Três noites sem parar
Pra ver nessa trovoada
Nosso amor recomeçar
Pois a seca arrasou
Com a nossa união
Vim embora pra São Paulo
Trabalhar na construção
Morena vou lhe pedir
Nesse som, nesse baião
Que esses olhos de menina
Brilhem sempre no Sertão
O verde queima de sede
No calor desse verão
A cacimba é teu beijo
Que refresca essa paixão
Para, pará, paruê...
Eu queria que chovesse
Três noites sem parar
Pra ver nessa trovoada
Nosso amor recomeçar
A saudade não tem rua
Nem cidade, nem nação
Tanto faz ser rico ou pobre
Operário ou Patrão
Machucando qualquer peito
Aquecendo outra paixão
Seu Doutor, os sentimentos
São males do coração
Para, pará, paruê