E lentamente o vasto vazio que cerca
Mesmo com tamanha confusão
Com tanta tecnologia em mãos
E o olho no olho sem direção
Nada disso é verdade e ainda assim
Um verdadeiro faz de conta
O controle da humanidade só pra si
Não mais do que mais um à toa
Eu sigo a escrever as cartas pro futuro
Em um caderno velho ao anoitecer
Rezando por milagres mesmo no escuro
E nada a acontecer
Aqueles fins de tarde, regados só a
Sorrisos de verdade
Numa simples calçada, ou numa escada
Só a saudade permanece em alta