Banda Di Boresti Banda Di Boresti - Skalango Velho

Pelas Longas ruas da cidade
Explode a realidade eu a vejo como a tenho na mão
Muita mina já faz parte da rotina
Um alguém gritar "cuidado lá vem a multidão!"

È a torre, é o senado, é gente por todo lado
É o Yankee reclamando a seca ta me matando
Eu me perco pelas quadras, onde entra, tudo sai
È o cerrado, é o planalto, é feira do Paraguai

Tão fácil Seguir uma vida Underground
Nunca vi igual , mas de qualquer maneira
Por mais que a gente não queira é difiícil acreditar

Das janelas desse velho apartamento
Há escondido um sentimento, e um mundo e meio de ilusão
Que as vezes presos como livros numa estante
Me parecem gritos de revolução
Na verdade acho de tudo isso um saco
Mas pra ser sincero espero mais do que uma explicação
Não preciso provar nada, nada pra ninguém
Os bons sempre se ferram e os maus sempre se dão bem

Abro os olhos e vejo o que gira ao meu redor
Malandragem sei de cór, parece um filme de terror
Com algumas cenas de amor, não queira duvidar

Só palavras cruzadas. Como passatempo de um dia
Sem nada pra fazer, a não ser que eu

Na descida da ladeira encontre de qualquer maneira
Aa velha trilha da cachú do tororó
Tô ligado não dá pra ficar parado achando que ta tudo errado
Mesmo assim não há nada melhor
Que sair andando pela W3 procurando por vocês
Sem ter hora pra voltar
Não vou me embora sou calango velho do cerrado
Eu fico aqui e você vai no meu lugar

Garotos tão largados como eu não querem nem saber
Pra o que Eles vão dizer
E com toda certeza to maluco, to beleza
Aqui na capital 3 x