Vai, meu mundo
Esperando a hora de chegar
O segundo exato que eu poderei cantar
Vai, meu mundo
Esperando a hora de falar
O que sinto e não o que me dizem pra pensar
Como vou viver acreditando no sistema?
Como vou viver só pra viver de feira em feira?
Como esquecer que há mais que pêlo na cabeça?
Que há mais que pêlo na cabeça?
Vai, meu mundo
Esperando a hora de quebrar
O silêncio surdo que insistem em me calar
Vai, meu mundo
Esperando a hora de falar
O que sinto e não o que me dizem pra pensar
A porta está encostada
E, além do mais, é de madeira
Por que não devo abrir
Se estou com a mão na maçaneta?
Por que o medo cão de se perder as estribeiras?
De se perder as estribeiras?
Só estou plantando para ter boa colheita
Não só de chuchu ou de abobrinha ou de bobeira
Não vou seguir à risca, é a regra dita do sistema
Não vou escapar dele, então durmo à minha maneira
Durmo à minha maneira