Tomara que caia chuva
Caia que caia que caia
Tomara que caia chuva
Caia que caia que caia
As águas dos rios colorem a mata de imensidão
É azul é verde é marrom
Para cada pedaço de pão
É grande a mordida
É azul é verde é marrom
Para cada pedaço mordida
O homem que habita em nós
Ele quer matar, ele quer matar
É ela quem vai nos salvar, oh mãe!
Ah bença
A mãe natureza reza por uma salvação
Clama floresta
Sem fôlego
Para fazer
Desta mata opaca
Colorida
Clama floresta
Sem fôlego
Para fazer
De sеus frutos ninhos
Imagine como será
É pelo Brasil
Teu cocar de pluma santo
Destituímos as coroas de ouro morte
Pelo ventre das tuas mulheres, terra, nascemos
Ingratidão e má sorte
Óh voz da floresta
Recebo, mãe
Pedra
Espada
Alma
Mãe sonora
E colorida
Nasce de você o fogo quente dos picos quentes mamários
Mamãe que não morre
Não deixar em vão o choro das ibirapitangas
O vão que deixaram
Entre as águas salgadas e as tuas portas
Não deixar em vão o choro das ibirapitangas
Não deixar em vão o choro das ibirapitangas