Ainda bem que eu não caí na armadilha
Que armaram a cada vez
Que questionaram minhas canções
Passou da idade, responsabilidade
Desencalhe a realidade
Ou se arrependerá depois
Graças a Deus que eu não caí na armadilha
Armada todo santo dia
Questionando minhas canções
Passou da idade, encare a realidade
Casa, trabalho, família
Ou se arrependerá depois
E a gente tenta, educadamente recusar
Todas as falsas promessas que querem te empurrar
Aos vinte anos todo o tempo pela frente
Eu cantava diferente, leve, sem preocupações
Mas chega os trinta, a vida faz com que se sinta
Que a chuva fará estrago e não haverá nada depois
E a gente tenta, educadamente recusar
Todas as falsas promessas que querem te empurrar
Mas falsas promessas são falsas, e nunca vão entregar
O bem prometido, não não faz sentido
Me deixa em paz que eu quero cantar!
Chego aos quarenta, e encontro aquela gente
Com uma cara diferente de quem viu assombração
Não fui ao céu mas já não tenho os pés na terra
Tô por aí levitando escrevendo outra canção
E a gente tenta, educadamente recusar
Todas as falsas promessas que querem te empurrar
Mas falsas promessas são falsas, nunca vão entregar
O bem prometido, não não faz sentido
Me deixa em paz que eu quero cantar!
Me deixa em paz que eu quero cantar!
Me deixa em paz que eu quero cantar!