Catupiri, cato o pirata
Na temperatura mulata
Te adorno como prata
Dentro da madrugada
Cato o perito, dentro do molho
Colo aqui a mira do olho
Cato o pequi pra noitada
Colho o ardido da mostarda
Fecho a matraca calo o perigo
Giro a catraca no umbigo
Abro a mão na hora exata
Sinto a gargalhada
Beijo o cangote
Beijo de jeito
Beijo até o imperfeito
Como o verbo e o sujeito
Com todo o respeito
Sinto arrepio dentro da mata
Sinto bem lento o acrobata
Numa pirueta primata
Dentro da madrugada
Sinto na pele as asas do voo
Calo qualquer desconsolo
Cato no céu que arrebata
A mordida homeopata
Como o condensado do bolo
Como com o dente o miolo
Cato o nó da gravata
Com a perna psicopata
Calo a causa e o porquê
Calo a náusea sem blasé
Te cato no tato sem te ver
Calo e como você