Do primeiro ao vigésimo cigarro
Do início ao fim da viagem
De julho ao Rio de Janeiro
Da calma ao intenso desespero
Quando canta me encanta
Me envenena quando fala
Suas palavras são como navalhas
Que retalham o meu coração
Dias se vão, dias me vem
E não um dia em que eu não seja refém
Do fantasma dela que disseca me aquece me enlouquece
Meu prazer meu sofrer
Me dá um beijo me deixa pra morrer
Meu prazer meu sofrer
Nunca vai me deixar esquecer
Esta tarde já é muito tarde pra mim
Pega a minha mão vamos fugir do fim
Que nos cerca, nos disseca, nos aquece nos enlouquece
E nas minhas mágoas eu afundo
Me perco entre o passado o futuro
Que não significam nada pra quem não vive no presente (mente)